quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nossos parlamentares são os mais caros do mundo



Recebi o vídeo acima de um amigo e realmente é um escárnio. Pior que o Brasil ser o país que mais gasta com parlamentares em todo o mundo, pior do que ver o nosso dinheiro indo ralo abaixo é, ainda por cima, ver que afora o desperdício absurdo, o roubo, tudo isso não vale de nada. As leis aprovadas, quando não são para mudar nome de rua, proteger empresas dos próprios parlamentares, beneficiar locais onde os digníssimos investem, aprovar incentivos fiscais para empresas que dão mordomias a governantes etc, não são cumpridas ou são inócuas. Contam-se nos dedos da mão (singular mesmo) leis, votos e ações que realmente valem a pena.

O que aconteceria se reduzíssemos à terça parte o número de senadores, deputados e vereadores? Você notaria alguma diferença? Exceto pela economia de R$ 11.545,00/minuto, acho que não.

Precisamos fazer alguma coisa de sério para mostrar que nosso povo cansou de ser cordato, pacífico e aceitar o inaceitável. Precisamos nos revoltar, colar adesivos em carros, convocar passeatas, marchas, ocupar nós mesmos as assembleias legislativas de cada cidade, protestar e mostrar nossa voz. Os levantes nos países árabes já nos mostraram que a  internet também pode servir a isso, e muito bem. As enormes manifestações na Grécia e Espanha também.  Então, começamos?

domingo, 19 de junho de 2011

Pensar não dói

Ainda a propósito desta máquina maravilhosa que é nosso cérebro (tema tratado no post anterior, Brainet, eu e você,você e eu), recebi uma mensagem em arquivo pps que é show de bola. Gostei muito de ver uma pessoa idosa não apenas tão lúcida, mas tão viva, tão plena de si e tão brilhante. Aos 96 anos, a Dra. Rita Levi-Montalcini, prêmio nobel de medicina em 1986, minha xará, rsrsrs, deu uma entrevista maravilhosa. Acima coloquei um vídeo de uma entrevista dela próxima aos 100 anos. Ainda vive, aos 102, que benção!

Veja algumas frases da nobel:

  • A razão é filha da imperfeição.
  • A religião marginaliza muitas vezes a mulher perante o homem, afastando-a de seu desenvolvimento cognitivo.
  • (O que você faria se tivesse 20 anos?) Mas eu estou fazendo!!!
  • Muita gente se aposenta e se abandona e isso mata o cérebro.
  • Meu cérebro vai viver um século, mas não conhece a senilidade. O corpo enruga, não posso evitar, mas não o cérebro.
  • Recomendo manter o cérebro ativo, curioso, com empenho e paixões. (Assim se viverá mais?) Viverá melhor os anos que vive.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Brainet: eu e você, você e eu...


Quando li a matéria publicada no caderno de Ciência do Globo de hoje, não resisti. Afinal, que canal melhor para falar de ‘brainet’, comunicação direta de um cérebro para outro, do que a própria net, em um espaço aberto a nossos pensamentos? No meu tempo de menina pequena lá em Barbacena isso era coisa para o Uri Geller (aquele que dizia entortar talheres e consertar relógios), lembra? Mas agora é assunto das altas rodas de neurocientistas. Dizem essas boas línguas que a neuroengenharia está se aproximando rapidamente da habilidade de conectar dois cérebros, ou mesmo vários, uns aos outros. Já pensou?

Não é parapsicologia, que eu também acho ‘Duca’ e morro de inveja de quem tem esse poder, dom, seja lá o que for, é ciência mesmo. A comunicação se daria por atividade elétrica cerebral, o mesmo princípio que já torna possível para o ator do inesquecível super-homem mover um cursor, por exemplo.

Em breve vestes robóticas permitirão a tetraplégicos andarem, quem sofre de mal de Parkinson não vai mais tremer e muitos outros avanços importantes acontecerão na medicina e em outras ciências.

O entrevistado da matéria, Miguel Nicolelis, que a propósito será uma das estrelas da Flip, em Parati, a meu ver, só deu uma bola fora. Abre aspas: É claro que isso não significa o fim do contato físico, até porque a nossa biologia exige isto, inclusive para a liberação de hormônios essenciais, fecha aspas. Gente, cá pra nós, esse cara deve ser muito ruim de cama”. Fui.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Parabéns pra você, nesta data querida...


Gente, amanhã é meu niver. Acho uma data feliz comemorar nossa vida e também boa oportunidade para refletir o que estamos fazendo dela, além de recebermos o carinho dos nossos queridos, é claro. Sei que na turma do yoga vai ter bolinho, aqui em casa no café da manhã também. Daqui a 3 anos planejo uma festa onde, espero, possa contar com a presença de muitos de vocês. A conferir.

Engraçado que falando em celebrar a vida, me emocionou muito o filme que assisti na terça, “Cinco dias sem Nora”. Uma produção mexicana de primeira. O tema era a morte, na verdade o suicídio planejado, com direito a cartinhas diversas, jantares em família etc. Comovente. Lembrou-me “A partida”, filme japonês que também fala da morte, mas da morte ao acaso. Tão sensível e profundo quanto belo e inocente.

Hoje gosto de falar da morte, parece que me ajuda a aceitar, a entender. Ela já não é o bicho de sete cabeças que foi há alguns anos. Creio que sempre será dolorosa quando atinge quem a gente ama ou a gente mesmo, caso saibamos por antecipação, mas essa certeza é também tranquilizadora e nos impulsiona a viver plenamente todos os momentos com que somos presenteados.

Tento aprender com o pensamento do Dalai Lama que segue, pra gente refletir e mudar. Beijos no coração.

“... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.”

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Celulares na berlinda


Desde que o celular passou a ser que nem celulite, preocupei-me com a questão da saúde, porque já circulavam rumores de que seria cancerígeno devido à radiação emitida. Mas essa semana a polêmica ganhou ares oficiais sendo até chamada de capa do Globo e vários outros jornais. E olha que para sair batendo em uma indústria tão poderosa é que a coisa deve ser muito feia mesmo.

Já não conseguimos imaginar nossa vida sem o celular, não é mesmo? É tão prático, nos faz sentir mais seguros, com a possibilidade de achar qualquer um a tempo e a hora, mas o preço pode ser alto demais.

Por isso, queridos, sugiro que tentemos diminuir ao máximo o uso do aparelho. O que não for preciso falar naquele instante, falemos depois, pelo fixo. Ainda não há um tempo de uso considerado seguro, mas sugere-se um máximo de 30 minutos diários. Além disso, é prudente manter o aparelho sem contato com nosso corpo (não leve no bolso), usar headsets ou fones de ouvido, sempre que possível mandar SMS, manter o aparelho desligado à noite ou pelo menos longe da mesinha de cabeceira (para quem também usa como despertador, volte aos despertadores convencionais) e bem longe das crianças. E que Deus nos proteja!